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Secretário de Saúde e empresários deixam prisão em Manaus

Os cinco presos da quarta fase da operação Sangria, realizada pela Polícia Federal em Manaus, deixaram as unidades prisionais na madrugada desta segunda-feira (7), segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Os mandados de prisões temporários com duração de cinco dias expiraram domingo (6).

secretário da saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo e quatro empresários foram presos na quarta-feira (2), durante a operação que investiga se funcionários da secretaria da Saúde fizeram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais para fazer um hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do Estado.

O secretário Marcellus Campêlo e o empresário Nilton Costa Lins Júnior estavam no Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II) em Manaus, destinado a pessoas que têm curso superior. Já os empresários presos Sérgio José Silva Chalub, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John foram para o Centro de Detenção Provisória Masculino I (CDPM I), também na capital.

O sexto preso na operação, Rafael Garcia da Silveira, está detido em Porto Alegre. Não há informações sobre a soltura dele.

Nilton Costa Lins Júnior — Foto: Divulgação/Universidade Nilton Lins

Nilton Costa Lins Júnior — Foto: Divulgação/Universidade Nilton Lins

Durante cumprimentos de mandados de prisão, Nilton Costa Lins Junior, dono do Hospital Nilton Lins, atirou contra a Polícia Federal quando as equipes chegaram na casa dele. A defesa alegou que o alvo atirou por pensar que se tratava de um assalto, visto que já foi vítima de assalto dentro de casa.

Superintendente da PF comenta tiros disparados por empresário em Manaus

4ª fase da operação Sangria

Além da prisão do secretário de saúde do Estado, Marcellus Campêlo e do empresário Nilton Costa Lins Júnior, também foram presos temporariamente durante a operação, Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John.

Durante a quarta fase da operação, a Polícia Federal também fez buscas na casa do governador do Amazonas, Wilson Lima, na sede do governo, no Hospital Nilton Lins, na Secretaria de Saúde e na casa de Campêlo. Há, ainda, autorização da Justiça para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde.