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Rio de Janeiro – A operação “Coalizão pelo Bem” realizada nesta sexta-feira (18) pela Polícia Civil com apoio do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, no Complexo da Penha, zona norte do Rio, teve a finalidade de prender criminosos escondidos nas favelas da Penha que teriam ordenado recentemente ataques a ônibus, hospitais e prédios públicos em Manaus, na Região Norte. Oito pessoas foram presas, entre elas, Marcelo Nunes da Silva, o “Marcelão”, apontado como chefe do tráfico de drogas no Amazonas. Uma tonelada de maconha foi apreendida na ação.
A quadrilha é acusada de ter movimentado R$ 125 milhões junto ao Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. A ação contou também com apoio de policiais civis do Amazonas, Pará e São Paulo. Mais de 400 homens participaram do cerco às favelas da Penha.
De acordo com o subsecretário Operacional da Polícia Civil, delegado Rodrigo Oliveira, “Nós tínhamos informações de que criminosos do Pará eram os responsáveis por assaltos a joalherias na zona sul do Rio. Há 15 dias, a polícia do Estado do Amazonas nos informou que traficantes de lá estariam se escondendo no Rio. E avançamos nas investigações em conjunto. O esconderijo era o Complexo da Penha”, explicou.
Na ação, o adolescente Thiago Santos da Conceição, 16, foi morto com um tiro na cabeça dentro de casa, no Morro da Fé, Complexo da Penha. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Além de Thiago, outras duas pessoas suspeitas morreram e outra foi levada com vida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, para onde foram levadas também as outras vítimas.